O forte terremoto que atingiu o Chile em 2010 ocorreu na convergência das placas de Nazca e a Sul-Americana. As duas placas ficam mais próximas cerca de 80 milímetros por ano e o terremoto de ontem foi produzido pelo atrito das placas, quando parte da placa de Nazca teve uma “fratura”, ou um atrito, com a Sul-Americana, de acordo com explicação do Instituto de Sismologia dos Estados Unidos.
A costa chilena tem um histórico longo de terremotos devido ao fato de estar em uma área logo acima do contato entre as duas placas. O instituto americano calcula 13 terremotos de mais de sete graus na escala Richter desde 1973.
O terremoto desse sábado ocorreu a cerca de 230 km ao norte do tremor mais forte já registrado, que foi de 9,5 graus na escala Richter e ocorreu em 1960. Outro grande terremoto, que aconteceu a cerca de 870 km ao norte do abalo de ontem marcou 8,5 graus na escala Richter em novembro de 1922.
O instituto americano alertou que muitas réplicas – abalos que se seguem a um grande terremoto – devem ainda atingir o Chile.
No dia 27 de fevereiro de 2010, um terremoto de 8,8 graus atingiu o centro-sul do Chile, sendo o maior tremor no país desde 1960. Conforme o Instituto Geológico dos Estados Unidos, o terremoto teve seu epicentro a 35 quilômetros abaixo do nível do mar, na região de Bio Bio, a cerca de 320 quilômetros de Santiago, capital do Chile, e a 91 quilômetros de Concepción, segunda cidade mais populosa do país. Em seguida, outros tremores foram registrados – de magnitudes que variaram entre 5,2 e 6,9 graus na escala Richter. O terremoto desencadeou um tsunami, que provocou ondas que invadiram até 300 metros de terra firme.
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